Adolescente de 13 anos esteve no Instituto Médico Legal (IML), após ser ouvido no 34° Distrito Policial da Vila Sônia | Foto: ANDRÉ RIBEIRO/FUTURA PR

AUTOR DE ATAQUE EM ESCOLA EM SÃO PAULO CHEGA À FUNDAÇÃO CASA

O aluno que matou uma professora na Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, foi internado, nesta segunda-feira (27), na unidade da Fundação Casa do Brás, na região central. Antes, ele esteve Instituto Médico Legal (IML).

Na terça-feira (28) ele deve ser ouvido pela Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Em seu depoimento no 34° Distrito Policial da Vila Sônia nesta segunda-feira, o jovem chamou atenção por sua frieza. Segundo o delegado Marcos Vinícius Reis, o adolescente “não demonstrou muita emoção” durante o depoimento. Ele falou na presença dos pais e de advogados e admitiu ter cometido os ataques.
Os policiais foram até a casa do rapaz, onde localizaram uma pistola de pressão conhecida como airsoft, além de máscaras e bilhetes – cujo conteúdo não foi divulgado.

O delegado informa que a motivação do crime ainda não está clara. “Os investigadores precisam ouvir mais pessoas, verificar os bilhetes apreendidos e o material da internet. Querem entender o que aconteceu antes, o que motivou, quais brigas aconteceram.”

O ataque

O caso ocorreu por volta das 7h30 desta segunda. A vítima fatal era a professora Elisabeth Tenreiro, 71 anos. Segundo testemunhas, ela fazia a chamada no momento em que foi atacada pelas costas, sem chance de defesa. Entre os quatro feridos estão três professoras e um aluno, que não correm risco de morte.

Uma professora de Educação Física foi responsável por imobilizar o garoto e interromper o ataque. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que a professora se aproxima do agressor enquanto ele esfaqueia outra mulher numa sala de aula.

Comportamento agressivo dentro de casa
Ele apresentava comportamento agressivo dentro de casa pelo menos desde a última semana, segundo um relato da mãe do próprio rapaz. “Ela não esperava que o filho fosse capaz de tomar uma atitude dessas”, disse Amadeus França, advogado da família da professora Elisabeth Tenreiro, assassinada pelo jovem.

Segundo França, a mãe “está muito abalada” e planejava ter uma conversa com os filhos ainda nesta segunda-feira para entender o comportamento do primogênito. Ela contou que, na semana passada, ele acordou um dia, viu o irmão tomando café e, sem motivo aparente, deu um soco na cara dele. “Eu estou estressado, por isso”, justificou.

O adolescente ainda teria reclamado para os pais que estava sofrendo bullying na escola.

França foi aluno da “Bethinha”, como Elisabeth era conhecida, há mais de 30 anos. Segundo ele, a professora teria interrompido a aposentadoria e começado a lecionar no colégio este ano porque sentia que “precisava contribuir com a sociedade de alguma forma”.

A família de Elisabeth está abalada e surpresa com o acontecido. Eles ainda aguardam a liberação do corpo.

por CNN e Estadão Conteúdo

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