Luiz Inácio Lula da Silva chega ao Palácio do Planalto com grupo que representa diversos segmentos da sociedade após sua posse como novo presidente em

LULA TOMA POSSE: CENTENAS DE MILHARES ACOMPANHAM A CERIMÔNIA EM BRASÍLIA

Lula chegou ao Palácio do Congresso Nacional após desfilar no tradicional Rolls-Royce presidencial, um automóvel de 1953. Ele dividiu o carro com a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, e com o vice-presidente Geraldo Alckmin e sua esposa, Lu Alckmin.

A decisão de desfilar com Alckmin foi mais um gesto para reforçar a importância dessa aliança. Em 2018, o agora ex-presidente Jair Bolsonaro não desfilou ao lado do seu vice, Hamilton Mourão, que veio em um carro fechado atrás. Quem o acompanhou foi a então primeira-dama, Michelle, e seu segundo filho, Carlos Bolsonaro.

Já na sede do Poder Legislativo, o presidente assinou o termo de posse. Geraldo Alckmin também tomou posse como vice-presidente.

Lula ainda discursou no Congresso. Em sua fala, ele exaltou a democracia, a "grande vitoriosa" das eleições, e criticou o governo de Bolsonaro, classificado pelo petista com um "projeto de destruição nacional".

Estiveram presentes na cerimônia de posse lideranças políticas nacionais, como os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Chefes de Estado de vários países também estavam no plenário, como os presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo, e da Argentina, Alberto Fernández.

A equipe de transição do governo previa um público de 300 mil pessoas para a posse em Brasília. A Polícia Militar do Distrito Federal não divulgou estimativa de público. O órgão deixou de fazer esse tipo de estimativa já há alguns anos.

Apesar da preocupação com segurança, até o início da tarde não foi registrada nenhuma ocorrência grave. Apenas um homem vindo do Rio de Janeiro foi detido ao tentar entrar na área da posse com uma faca do tipo "peixeira" e fogos de artifício.

Por medo de atos de violência, também havia dúvida se Lula desfilaria em carro aberto. Mas o presidente optou por atravessar a Esplanada dos Ministérios no tradicional Rolls-Royce.

Outro ponto incomum da cerimônia foi o fato de que a faixa presidencial não foi transmitida pelo presidente no cargo, como é de costume. Jair Bolsonaro não reconheceu publicamente a vitória de Lula e viajou para os Estados Unidos pouco antes da transmissão de cargo.

A solução encontrada pela organização da cerimônia, liderada por Janja, foi que um grupo de pessoas representando o povo assumisse esssa função.

O presidente subiu a rampa ladeado desses oito representantes, como o cacique Raoni, importante liderança indígena, a catadora Aline Sousa, e o menino negro Francisco, de dez anos, que diz que também quer ser presidente um dia.

Ao lado deles, estava também Ivan Baron, representando os brasileiros portadores de deficiência. Ele sofreu paralisia cerebral quando era criança devido a uma meningite viral e se tornou referência na luta anticapacitista.

Após o grupo subir a rampa, a faixa passou de mão em mão e foi vestida em Lula.

O presidente então discursou, destacando o que o combate à desigualde será a prioridade em seu terceiro mandato.

por BBC News Brasil / G1

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