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ÁREA DE MINA EM MACEIÓ EM ALERTA PARA COLAPSO REGISTRA NOVO TREMOR

A área da mina em Maceió em alerta para colapso registra novo tremor na madrugada deste sábado (2).


O QUE ACONTECEU

O novo sismo foi registrado a 300 metros de profundidade. Ele teve magnitude de 0,89, segundo a Defesa Civil de Maceió.

Movimentação de terra foi de 13 centímetros nas últimas 24 horas. Boletim divulgado às 9h pelo órgão diz que a velocidade vertical atual de deslocamento é de 0,7 centímetros por hora.

Os últimos relatórios apontam que a velocidade da movimentação do solo em torno da mina 18 continua alta, mas com diminuição nas últimas horas. Ontem, as movimentações chegaram a registrar 2,6 centímetros por hora.

Bairro de Mutange continua em alerta máximo. "A população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo", disse a Defesa Civil, em nota.

Mais de mil abalos sísmicos em 5 dias
O bairro de Mutange teve mais de mil abalos sísmicos entre 19 e 24 de novembro, disse o diretor da Defesa Civil Nacional, Paulo Falcão.

Além da quantidade elevada de abalos, observou-se que a profundidade dos sismos se tornava mais rasa, indicando uma possível movimentação da cavidade em direção à superfície, acrescentou Falcão.

Os abalos também foram sentidos nos bairros Pinheiro e Bebedouro. Os locais estão isolados e os moradores foram realocados.

Entenda a situação em Maceió
O deslocamento do subsolo ocorre por causa da extração de sal-gema, um cloreto de sódio que é utilizado para produzir soda cáustica e PVC, pela Braskem, que atuava na região desde 1976. A companhia encerrou a extração do minério na região em 2019.

Pelo menos 200 mil pessoas foram afetadas pelo desastre até hoje.

Nesta semana, a Prefeitura de Maceió decretou emergência e a Justiça determinou que a Braskem realocasse famílias do bairro Bom Parto que estavam em áreas consideradas de risco. Equipes do governo federal foram para Alagoas para acompanhar a situação.

A Braskem informou, em nota, que monitora a situação com equipamentos de alta tecnologia e trabalha com dois cenários possíveis para resolver o problema. A empresa prevê uma "acomodação gradual até a estabilização" ou uma "possível acomodação abrupta" — ou seja, um colapso.


Por UOL

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