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‘BANDIDO NÃO TERÁ VIDA FÁCIL’, DIZ CASTRO APÓS ATAQUES DA MILÍCIA CONTRA ÔNIBUS NO RIO

‘Bandido não terá vida fácil’, diz Castro após ataques da milícia contra ônibus no Rio

Governador do Rio de Janeiro vai se reunir nesta quarta-feira, 25, com Lira e Pacheco para debater o endurecimento da legislação federal

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), afirmou na manhã desta terça-feira, 24, que “bandido não terá vida fácil” no Estado. A declaração acontece um dia após o município do Rio registrar um recorde no número de ônibus incendiados em um único dia. De acordo com a Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas de transporte rodoviário do município, foram 35 veículos queimados, sendo 20 da operação municipal, cinco BRTs e outros dez de turismo e fretamento. Um trem da SuperVia também foi danificado. Os ataques aos ônibus foram uma retaliação de um grupo criminoso que opera na Zona Oeste. Isto porque, no mesmo dia, a Polícia Civil matou Matheus da Silva Rezende, conhecido por ser o número 2 da principal milícia da cidade – ele era sobrinho do miliciano Zinho. “Estamos tratando com criminoso cruel e que ataca a população sem a menor cerimônia. Não há de se falar em acordo e muito menos e em leniência por parte do governo. O combate que se faz é duro, geralmente criticado pelo excesso de dureza, e que nós continuaremos fazendo no Rio de Janeiro. Bandido não terá vida fácil. Esse é o meu recado para a população do Estado”, frisou Cláudio Castro durante coletiva de imprensa nesta manhã.

O governador do Rio de Janeiro ainda disse que vai se reunir nesta quarta-feira, 25, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para debater o endurecimento da legislação federal. “Começo a capitanear nesta quarta o pedido claro para que a gente endureça a legislação federal. Crime de terrorismo não pode ter progressão de pena. A pena precisa ser de 30 anos de regime fechado sem progressão. A utilização de armas de guerra a mesma coisa. Operar serviço pública para milícias, terrorismo, máfia, também tem que ser um crime de 30 anos sem progressão. Amanhã já marquei [reunião] com Arthur Lira e Pacheco. Ou endurecemos a legislação, como outros locais do mundo fizeram, ou vamos ter essa mistura de México com Colômbia que está virando o Brasil na área da segurança pública”, comentou Castro. O governador também vai se encontrar com o ministro da Defesa, José Múcio, para pedir maior atuação da segurança por parte do governo nas áreas federais do Rio de Janeiro.


Por Jovem pan news

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